Livros e filmes que falam sobre a possibilidade de se voltar atrás e reescrever a história sempre me fascinaram. Acho que isso se deve ao tanto de "E se..." que falamos e enfrentamos durante nossa vida. Cada "e se" tem uma possibilidade intrínseca, uma nova porta com um novo caminho que poderia ser traçado. É definitivamente sedutor.
Este livro conta a história de Greta que, vivendo na casa que sempre pertenceu à sua família em New York, em 1985, está tão deprimida pela morte do irmão gêmeo e término com o companheiro, que nenhum antidepressivo lhe faz efeito.
O médico, então, receita tratamento por eletroconvulsionante. E é na sequência da primeira aplicação desse método que algo inesperado acontece: ela acorda em 1918. Um nova Greta, uma nova vida, uma realidade completamente diferente da que ela havia vivido até ali. E agora?
Como se não fosse o bastante, a segunda seção de eletrochoque a transporta para 1941. Assim, ela passa a pular entre três mundos a cada nova aplicação, vivendo em épocas de pós e pré guerra, em plena epidemia de gripe em 1918 e em plena epidemia de Aids em 1985.
Eu devorei o livro em duas noites, não conseguia parar de ler, achei-o arrebatador.
Você gosta de imaginar novas possibilidades, a chance de ter um vida diferente em um mundo paralelo? Vai gostar deste livro! Eu adorei.
Extratos:
[1985] Quando
garotinha, era esta a mulher que você sonhava se tornar?·
[1941] Ele estava vivo aqui, descuidado, passivamente vivo, com todos os insignificantes problemas e preocupações que a vida tem.·
[1918] Ela disse que era sua última garrafa, e eu lhe implorei que não a abrisse, que a guardasse para uma ocasião melhor, mas, é claro, ela disse que só eu para pensar que haveria alguma ocasião melhor, não se pode nutrir tais esperanças, elas não serão fiéis a você.·
[1941] Éramos felizes então; o momento não deveria continuar assim? Não é o que acontece; todo momento é mutável. Como é estranho, no presente, mudar o passado! Deste modo, eu vivia nesses mundos sabendo algo semelhante ao futuro: a sensação de como a coisas poderiam ser. Não é esta a maldição do viajante do tempo?·
[1985] A vida é tão improvável - ela disse, e virou-se novamente para mim. - É tão melhor do que pensamos, não é mesmo?·
[1985 e 1919] Não entendi nada. Mas foi um grande espetáculo. 😄·
[1919] O impossível, o insuportável, acontece pelo menos uma vez para cada um de nós.
[1941] Ele estava vivo aqui, descuidado, passivamente vivo, com todos os insignificantes problemas e preocupações que a vida tem.·
[1918] Ela disse que era sua última garrafa, e eu lhe implorei que não a abrisse, que a guardasse para uma ocasião melhor, mas, é claro, ela disse que só eu para pensar que haveria alguma ocasião melhor, não se pode nutrir tais esperanças, elas não serão fiéis a você.·
[1941] Éramos felizes então; o momento não deveria continuar assim? Não é o que acontece; todo momento é mutável. Como é estranho, no presente, mudar o passado! Deste modo, eu vivia nesses mundos sabendo algo semelhante ao futuro: a sensação de como a coisas poderiam ser. Não é esta a maldição do viajante do tempo?·
[1985] A vida é tão improvável - ela disse, e virou-se novamente para mim. - É tão melhor do que pensamos, não é mesmo?·
[1985 e 1919] Não entendi nada. Mas foi um grande espetáculo. 😄·
[1919] O impossível, o insuportável, acontece pelo menos uma vez para cada um de nós.
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