- Você consegue responder a questionários que avaliam sites, compras, seus gostos -- o que seja -- com total convicção nas respostas?
- Quando você opta por comprar a bolsa A em detrimento da bolsa B, isso é logicamente pensado ou é um impulso?
- O que a faz optar por um novo celular: necessidade ou o algo intangível que vem com a posse de um iPhone 6?
Este artigo sobre decisão de compra (link aqui) diz que 95% das informações que temos no cérebro são estocadas de maneira não consciente. E que, por isso, uma pessoa não tem como responder efetivamente o motivo de ter comprado um produto ou serviço.
Além disso, afirma que os níveis de neurotransmissores, os níveis hormonais, ciclo circadiano, genética, processos orgânicos, etc., interferem na escolha e decisão de compra.
Por um lado é assustador pensar no pouco controle que temos sobre nossas decisões de compra! Por outro, o artigo me aliviou da busca de lógica nas minhas escolhas, muitas das quais eu não entendo como se deram.
Como uma pessoa que sempre gostou de Exatas e tenta olhar crenças e mundo com racionalidade, essa parte das escolhas livres sempre foi estranha para mim. Aos outros eu justificava minhas dúvidas infinitas como devido à dualidade de Libra (apesar de não acreditar em astrologia, rsrs).
Agora me sinto melhor: não é que só eu não consiga chegar a um resultado lógico sobre uma escolha ou uma compra, todas as pessoas agem assim.
O que podemos fazer com essa informação?
Imagino que dê para olhar padrões e buscar gatilhos. Tipo: você compra mais quando está triste ou alegre? Na companhia de amigas ou sozinha? Quando está se sentindo bonita e poderosa ou quando o visual não está lhe agradando tanto?
Se conseguirmos encontrar pelo menos alguns fatores que precipitam compras, talvez consigamos alguma chance de atuar numa fraçãozinha do enorme e rebelde controle cerebral/hormonal. #hope